Compositor: Christian Loigerot
Doces lâmpadas seus olhos, doces brilhos que velam
Sobre o curso encantado dos meses e das estações
Doces suas mãos, sua voz que me diz maravilhas
E doce sua presença no coração de minha casa
Doces as noites de inverno e doces as tempestades
Que vêm repovoar a terra do jardim
Doces nossos passeios, nossos caminhos de travessia
Doces as horas azuis da noite até ao amanhecer
Doce... Doce... Levemente
Apesar do mundo e suas tormentas
Tudo doce...
No abrigo do vento...
Doce a eternidade que flui das fontes
Na primavera quando o vento dissipa o nevoeiro
Doce a porta aberta na sombra do grande carvalho
E doce seu cheiro em um lenço de seda
Doce a noite de verão que aparece azul em suas pálpebras
E doce seu calor adormecido na noite
Doce a certeza amigável das pedras
E a sombra de um pássaro sobre o ombro da noite
Doce... Doce... Levemente
Apesar do mundo e suas tormentas
Tudo doce...
Doce... Levemente
Apesar do mundo que nos mente
Tudo doce... no abrigo do tempo
Levemente...